Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol I (2016)

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Hipertensão autorreferida em Adultos de Cataguases, MG, Brasil
Mariana Giffoni, Laryssa Mara Vieira Moreira, Thaís Ruela Martins, Thamara Carolina Lobo Alves, Matheus Costa Cabral, Maria Augusta Coutinho de Andrade Oliveira, France Araújo Coelho, Wellington Segheto

Última alteração: 2016-10-02

Resumo


OBJETIVO: Verificar a frequência de hipertensão arterial autorreferida em adultos e sua associação com o nível de atividade física, o estato nutricional e o tempo de tela. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, com 449 indivíduos de 20 a 35 anos, residentes na cidade de Cataguases, Minas Gerais. Todos os participantes assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido concordando em participar do estudo. A coleta de dados aconteceu no ano de 2012, sendo os participantes abordados em praças, ruas e residências. Foi acplicado um questionário para caracterizar a amostra e avaliado a presença de hipertensão arterial autorreferida, o nível de atividade física no lazer, a massa corporal e a estatura referidas e o tempo gasto sentado assistindo televisão durante a semana e o final de semana. Utilizou-se a estatistica descritiva para caracterizar a amostra e a associação entre as variáveis foram verificcadas pelo teste qui-quadrado e o teste exato de Fischer, quando aplicado. A análise foi realizada no programa estatístico Stata,versão 13.1, adotando-se nível de significância de 5%. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A frequência de hipertensão arterial autorreferida foi de 5,79%, estando associada ao estado nutricional autorreferido (p<0,001) e ao tempo de tela (p=0,025). Apesar de não apresentar associação com o nível de atividae física, o tempo de tela aumenta a ativdiade sedentária e diminui o gasto calórico, aumentando o índice de massa corporal. Esses fatores contribuem para o aumento da hipertensãoarterial, demonstrando a importância de programas de promoção da saúde que busquem diminuir a frequncia desta doença.

PALAVRAS CHAVE: hipertensão, comorbidades, adultos, autorrelato