Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol I (2016)

Tamanho da fonte: 
FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NO ÂMBITO DA INCLUSÃO
José Francisco Ribeiro Cabral, Renata Aparecida Rodrigues de Oliveira, Eveline Torres Pereira, Liana do Vale Reis, Elizângela Fernandes Ferreira

Última alteração: 2016-10-02

Resumo


O objetivo do presente estudo foi avaliar se os graduandos do curso de Educação Física se sentem preparados para atuarem junto às pessoas com deficiência em situação de inclusão, a partir dos subsídios teórico-práticos oferecidos durante a graduação. O estudo caracterizou-se como uma pesquisa de campo, transversal e do tipo quantitativo-descritiva. A amostra foi composta por 121 graduandos do curso de Educação Física de ambos os gêneros, matriculados em uma instituição privada de ensino superior, localizada no interior de Minas Gerais. A coleta dos dados foi realizada, durante o período 10 de junho a 04 de julho de 2016, nas salas de aula e no tempo disponibilizados pelos professores. Empregou-se o questionário “Atitudes dos Futuros Professores de Educação Física face ao Ensino de Indivíduos com Deficiência - (PEATID-III)", como instrumento de coleta de dados. Os dados foram analisados através da exploração descritiva das variáveis (média, desvio-padrão e porcentagem). Foi empregado o teste Komolgorov-Smirnov para verificar a normalidade da amostra. Posteriormente, utilizou-se o teste Mann-Whitney para comparar as médias entre os grupos independentes (masculino e feminino). Para todos os tratamentos adotou-se um nível de significância de p<0,05. Os dados foram analisados pelo programa estatístico SPSS versão 20. Do total dos participantes 54 eram meninas (23,89+4,07) e 67 eram meninos (23,71+3,92). Os resultados não apontaram diferença estatística entre os grupos analisados (homens e mulheres), porém, o PEATID-III demonstrou que ambos os grupos, feminino (34,43+5,3) e masculino (34,99+4,9), sentem com alguma competência para atuarem junto às pessoas com deficiência em situação de inclusão. Ao analisar as variáveis sobre o contato com a deficiência, a maioria dos graduandos apontaram não possuir experiência extracurricular na área da atividade física adaptada (89,26%), sendo que, 59,50%, afirmaram não ter tido nenhuma experiência no ensino para essa população. Entretanto, atualmente, ainda na graduação, (35,54%) iniciaram contato com o referido público, seja com deficiência física, visual, sensorial ou intelectual. Contudo, os participantes afirmaram ter tido contato com as pessoas com deficiência em algum momento (64,46%).