Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol I (2016)

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A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO LINEAR HISTÓRICO: um cenário preponderante às reflexões imersas a supremacia da inclusão
Larissa Abranches Arthidoro Coelho Rocha, Adriana Maria Vieira Mollica, Cristiano Andrade Quintão Coelho Rocha

Última alteração: 2016-10-03

Resumo


O objetivo geral do presente ensaio implica em elucidar a evolução histórica da Educação Especial, no aporte de fundamentações teóricas determinantes para a conscientização da trajetória que culminou em direito à inclusão escolar na premissa de reflexões analíticas ao longo dos tempos. Quanto à metodologia a investigação foi demarcada na revisão bibliográfica, aprofundando-se aos pressupostos teóricos deportados aos fatos históricos consideráveis na trajetória da Educação Especial, no entendimento das consignas que desencadearam ora retrocessos ora avanços neste cenário educacional. Implementou-se o comparativo infracitado baseado na transcendência da referida modalidade de ensino até a atualidade e suas implicâncias. A ciência Moderna teve como base a filosofia racionalista cartesiana, cujo desenvolvimento humano se consolidava às faculdades racionais. Concepção que erradicava a capacidade desse grupo amostral em consolidar-se frente ao conhecimento na valorização e aprimoramento de competências e habilidades próprias de cada ser humano, transpondo apenas a racionalidade. Em contraponto a esta visão, temos as concepções construtivistas de Jean Piaget e Emília Ferreiro, assim como de Vygotsky, sob pilares sócio-interacionistas, que respaldam a educação especial, considerando as capacidades das pessoas com deficiências em construírem conhecimentos e se apropriarem da leitura escrita em situações de interação social, comprovando a magnitude no seu desenvolvimento integral. Novas vertentes emergem, a propagação dos direitos humanos à inclusão, marcadas pela Declaração de Salamanca, posteriormente a Lei de Diretrizes de Bases da Educação estabelece que o ensino de educandos com necessidades educacionais especiais devem ser preferencialmente em rede regular de ensino. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação especial surgem objetivando a promoção de uma nova postura da escola regular contemplando implementações inclusivistas no projeto político pedagógico, no currículo, metodologias, avaliação e estratégias de ensino, concretizando ações viabilizadoras a inclusão social e práticas educativas adaptadas e diferenciadas que melhor atendessem a todos os alunos. Os resultados, no que tange a produção de conhecimento, averbaram um significativo acervo de pesquisa subsidiado por estudos de referenciais teóricos importantes sobre o processo de inclusão e suas intempéries enfrentadas face à suma importância do olhar focal a diversidade, estimulando-a ao rompimento da homogeneidade. Mesmo dentre as vigentes apropriações positivas de fundamentações teóricas no âmbito da educação inclusiva, ainda apresentam-se concepções alusivas priorizando a uniformização do ensino tornando-a implícita nas aplicabilidades práticas significativas que consolidariam e efetivariam a escola inclusiva em verdadeiro elo inclusivista, sendo este um dos maiores desafios contemporâneo da atualidade.

Palavras-chave: Educação Especial; evolução histórica; Educação inclusiva; reflexões analíticas; inclusão.

O objetivo geral do presente ensaio implica em elucidar a evolução histórica da Educação Especial, no aporte de fundamentações teóricas determinantes para a conscientização da trajetória que culminou em direito à inclusão escolar na premissa de reflexões analíticas ao longo dos tempos. Quanto à metodologia a investigação foi demarcada na revisão bibliográfica, aprofundando-se aos pressupostos teóricos deportados aos fatos históricos consideráveis na trajetória da Educação Especial, no entendimento das consignas que desencadearam ora retrocessos ora avanços neste cenário educacional. Implementou-se o comparativo infracitado baseado na transcendência da referida modalidade de ensino até a atualidade e suas implicâncias. A ciência Moderna teve como base a filosofia racionalista cartesiana, cujo desenvolvimento humano se consolidava às faculdades racionais. Concepção que erradicava a capacidade desse grupo amostral em consolidar-se frente ao conhecimento na valorização e aprimoramento de competências e habilidades próprias de cada ser humano, transpondo apenas a racionalidade. Em contraponto a esta visão, temos as concepções construtivistas de Jean Piaget e Emília Ferreiro, assim como de Vygotsky, sob pilares sócio-interacionistas, que respaldam a educação especial, considerando as capacidades das pessoas com deficiências em construírem conhecimentos e se apropriarem da leitura escrita em situações de interação social, comprovando a magnitude no seu desenvolvimento integral. Novas vertentes emergem, a propagação dos direitos humanos à inclusão, marcadas pela Declaração de Salamanca, posteriormente a Lei de Diretrizes de Bases da Educação estabelece que o ensino de educandos com necessidades educacionais especiais devem ser preferencialmente em rede regular de ensino. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação especial surgem objetivando a promoção de uma nova postura da escola regular contemplando implementações inclusivistas no projeto político pedagógico, no currículo, metodologias, avaliação e estratégias de ensino, concretizando ações viabilizadoras a inclusão social e práticas educativas adaptadas e diferenciadas que melhor atendessem a todos os alunos. Os resultados, no que tange a produção de conhecimento, averbaram um significativo acervo de pesquisa subsidiado por estudos de referenciais teóricos importantes sobre o processo de inclusão e suas intempéries enfrentadas face à suma importância do olhar focal a diversidade, estimulando-a ao rompimento da homogeneidade. Mesmo dentre as vigentes apropriações positivas de fundamentações teóricas no âmbito da educação inclusiva, ainda apresentam-se concepções alusivas priorizando a uniformização do ensino tornando-a implícita nas aplicabilidades práticas significativas que consolidariam e efetivariam a escola inclusiva em verdadeiro elo inclusivista, sendo este um dos maiores desafios contemporâneo da atualidade.

Palavras-chave: Educação Especial; evolução histórica; Educação inclusiva; reflexões analíticas; inclusão.