Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol I (2016)

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O TEATRO DO OPRIMIDO COMO PRÁTICA LIBERTADORA: vencendo as amarras da opressão sob pilares nas relações humanas imersas à justiça social
Larissa Abranches Arthidoro Coelho Rocha, Alexandre Augusto Macedo Correa, Cristiano Andrade Quintão Coelho Rocha

Última alteração: 2016-10-01

Resumo


O objetivo geral deste ensaio implica em esgrimir a extrema significância do Teatro do Oprimido no âmago das concepções sócio-interacionistas, corroborando fundamentações teóricas no ensino superior à junção da práxis vivenciada quanto às amarras da opressão, transformando intrinsicamente percepções na premissa da Justiça Social e quebra de paradigmas pelos Discentes do Curso de Psicologia da FAGOC. Quanto à metodologia categorizou-se por pesquisa bibliográfica no enlace a um trabalho experiencial no aporte da Disciplina Dinâmica de Grupos e Relações Humanas. Um método que consiste na junção teórico-prática da disciplina, rompendo papéis pré-concebidos implementando-se ao processo de aprimoração das atuações libertadoras oriundas do Teatro do Oprimido, conceituadas por Boal e amparadas pelas abordagens afins de Vygotsky, Wallon e Paulo Freire, a concretização de aplicabilidades práticas adjacentes da modalidade Teatro Fórum com dramatizações dos alunos da Disciplina Dinâmica de Grupo e relações humanas experimentadas sob a técnica na práxis psicossocial e pedagógica. A formação de grupos de teatro variados no Curso de Psicologia com abordagens diversificadas a temas sociais correlacionados a relação oprimido e opressor frente à superação de conflitos sociais eminentes na sociedade, ascendeu-se inicialmente no enfrentamento de situações vivenciadas pelos próprios alunos. Princípio que originou o Teatro do Oprimido-Teatro Fórum: as interfaces do “eu” frente à cura. Com base nos resultados, o aprofundamento teórico aliado às aplicabilidades teatrais resultaram no despertar da supremacia das relações humanas e primícias da Justiça Social, condecorando reflexões dos discentes de Psicologia acerca de novos rumos ao século XXI alicerçando-o criticamente ao ato histórico na luta pelos direitos de classes sociais vitimadas pela opressão, ancoramos o enlace da consolidação de técnicas remediativas preconizadas pela mencionada prática libertadora. Ainda conclui-se que as dramatizações do Teatro do Oprimido influenciaram significativamente nas relações humanas e educacionais quanto ao trabalho multidisciplinar com os educandos em prol de crescimento, superação de conflitos e melhoria de relações intrapessoais e interpessoais.

 

Palavras-chave: Teatro do Oprimido; relações humanas; práticas no Ensino Superior; Psicologia; FAGOC.