Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol I (2016)

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ANSIEDADE PRÉ-COMPETITIVA DE TENISTAS AMADORES DE UBÁ E REGIÃO
Gustavo Leite Camargos, Vitor Augusto Lara Carvalho Diniz, Luiz Felipe Lopes da Silva

Última alteração: 2016-10-01

Resumo


O número de praticantes de tênis aumentou exponencialmente, implicando um acréscimo de competições amadoras. No tênis amador, assim como no profissional, o nível de ansiedade tem uma grande influência durante a competição, influenciando o resultado final da partida. Assim, o objetivo desse trabalho foi o de avaliar o nível de ansiedade traço, cognitiva, somática, além da autoconfiança no momento pré-jogo, em jogadores amadores de tênis em torneios de Ubá e Região, e sua relação com cada classe, através das escalas SCAT e CSAI-2. Os testes estatísticos utilizados foram o Qui-quadrado, para identificação do p-valor (nível de significância) entre variáveis categóricas e o teste Correl (correlação). Os dados foram analisados pelo programa estatístico InfoStat, versão para WINDOWS. A amostra foi composta por 28 indivíduos, com média de idade de 30,29 anos (DP 11,79) e com uma média de 6,21 anos de prática de atividade no tênis. Quanto às classes do tênis, 25% pertence à segunda classe, 25% terceira classe, 25% quarta e 25% quinta classe. Nas escalas de avaliação de ansiedade cognitiva, somática e autoconfiança, foi percebido que, na cognitiva 10 participantes apresentaram escores baixo para ansiedade, 16 participantes escores médios para ansiedade e 2 para altos escores de ansiedade. No somático, 17 para baixa ansiedade, 8 para média ansiedade e 3 para alta ansiedade. Em autoconfiança, 2 para baixa ansiedade, 20 para média ansiedade e 6 para alta ansiedade. Os resultados do SCAT, demonstraram que, 4% apresentam baixa ansiedade, 21% média baixa, 57% média, 14% média alta e 4% alta ansiedade. Ao ser realizada a o teste qui-quadrado para avaliar se a variável classe de tênis influencia o nível de ansiedade (SCAT e CSAI-2), foi possível perceber que não houve um p-valor significativo, mesmo quando controlado para idade. O teste correl que avalia a correlação entre as variáveis e não uma causalidade, apresentou baixa correlação entre as variáveis classe e ansiedade contudo, ao avaliar a variável idade e ansiedade, foi possível perceber uma correlação positiva alta entre idade e SCAT (0,87) e idade e Somática (0,87). Concluímos com esses resultados que, não houve uma associação de causalidade entre pertencer a uma classe específica de tênis e os níveis de ansiedade, contudo, foi possível perceber na amostra que a idade é um fator correlacionado à ansiedade somática e traço (SCAT).

 

Palavras-chave: Ansiedade. Tênis. Pré-competitiva.