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Este trabalho visa aplicar a terapia cognitivo comportamental para controle de ansiedade, em um período determinado. Ele surgiu de uma demanda de uma escola estadual, para que um aluno de psicologia, com orientação de três professores, acompanhasse um time amador de futsal em sua preparação psicológica antes dos jogos interescolares, campeonato regional realizado entre escolas. O time era composto por adolescentes entre 15 a 17 anos. Portanto, a proposta do trabalho foi fazer uma intervenção para controle de ansiedade junto aos atletas a fim de alcançar possíveis melhorias no rendimento esportivo. As técnicas utilizadas foram: psicoeducação, identificação de crenças ansiogênicas e controle de ansiedade. Foram realizados dois encontros com atividades pré-estruturadas. A equipe de atletas foi avaliada antes e após a preparação psicológica, através de observações durante treinos e jogos amistosos, e entrevistas realizadas em rodas de conversas. Após o trabalho, constatamos que os alunos identificaram durante os amistosos pontos trabalhados e apresentaram um controle maior de suas capacidades físicas, técnicas e táticas, resultando em um melhor desempenho. Trabalhou-se, também, nesses encontros as dificuldades de trabalhos coletivos que não eram debatidos até então. Considera-se que todo componente físico, técnico e tático tenha um correlato psicológico. O correlato psicológico diz respeito ao nível de conscientização do indivíduo do que pode fazer durante a competição. O correlato técnico está ligado ao processo pedagógico da formação técnica, assim como o correlato tático, que se difere dos outros dois por antecipar os erros possíveis durante uma competição. Destacaram ainda, aspectos indiretos, como melhoria na qualidade do sono que antecedem os jogos e a relação do grupo fora dos jogos e dos treinos. Essa atividade abriu portas para mais estudos sobre o controle de ansiedade e desempenho nos esportes.

 

Palavras-chave: Psicologia do esporte; Ansiedade; Adolescentes.