Última alteração: 2016-10-03
Resumo
O presente artigo tem como objetivo avaliar as condições vivenciadas na penitenciaria de Ubá, através da atuação do psicólogo no sistema penitenciário. Pesquisar sobre o funcionamento do sistema prisional e sua rotina; investigar, através da percepção dos entrevistados, os pontos positivos e negativos do cárcere. Quanto ao método trata-se de uma pesquisa básica, de objetivos exploratórios, que utilizou como procedimento técnico de coleta de informações uma entrevista estruturada com um egresso do sistema prisional e uma entrevista semi-estruturada com o Psicólogo da unidade. Os dados foram analisados qualitativamente. Sobre os resultados, obteve-se o aprofundamento sobre o funcionamento penitenciário e da atuação do psicólogo com o apoio psicológico que os reclusos tem por direito. Por base na entrevista feita, coletamos informações negativas ao sistema penitenciário, como por exemplo o fato em que o egresso nos relata que para ter um acompanhamento mais intenso com o psicólogo deve se pagar um certo valor pra ter tal serviço. Ao nosso ver isso não está perfeitamente correto. São grandes os pontos falhos do sistema. Contudo a atenção deveria ser retomada para esses reclusos da sociedade, tentando assim ajudá-los psicologicamente a ter uma saúde mental digna. Com base no entrevistado, conclui-se que o sistema penitenciário em relação ao psicólogo e ao réu é muito precário. Eles não são amparados de forma adequada, o que dificulta o convívio lá dentro e a ressocialização. A saúde mental daqueles condenados que não possui atendimento, tende a piorar gradativamente, pois a pressão das autoridades que lá existem só reforça o cansaço mental causando muitas vezes estafa, depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia.
Palavras Chaves: sistema penitenciário; psicólogo e penitenciária.