Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol I (2016)

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William James e a Psicologia da Consciência
Marcella Gregório Vieira, Rafaela Tolomeu Messias, Andyara Dias de Paula, Lorena Tonieto de Siqueira, Bruno Feital Barbosa Motta, Jaqueline Duque Kreutzelfeld Toledo

Última alteração: 2016-10-03

Resumo


O objetivo geral deste trabalho é expor os principais conceitos desenvolvidos pelo psicólogo William James, juntamente com sua história pessoal e os antecedentes intelectuais que contribuíram para o desenvolvimento de sua teoria. No que diz respeito ao método empregado no estudo, trata-se de uma pesquisa básica de abordagem qualitativa com objetivos exploratórios realizada através de uma pesquisa bibliográfica sobreo tema.Resultados: William James nasceu na Nova Inglaterra, no ano de 1842. Depois do que se interessou por Ciência entrou para Harvard, mas ainda inseguro quanto a área que gostaria de seguir. Inicialmente estudou Química e depois Anatomia Comparada. Em 1863, transferiu-se para a Escola de Medicina. Somente em 1869 obteve seu diploma de médico. Após sua graduação entrou numa longa e pronunciada depressão. Sentia-se imprestável e por várias vezes pensou em suicídio.  Na última década de sua vida ele escreveu e fez conferências sobre o Pragmatismo, movimento filosófico fundado por James que propunha que o significado poderia ser avaliado por sua utilidade e que a verdade poderia ser testada pelas consequências práticas de se acreditar nela. Após lecionar por um semestre na Universidade de Stanford (interrompido pelo grande terremoto de 1906), ele voltou para o leste, aposentando-se de Harvard, e continuou a escrever e a fazer conferências até sua morte, em 1910. Sua definição de Psicologia, "descrição e explanação sobre estados de consciência como tais” (1892, p. 1), está estimulando, hoje em dia, uma nova geração de estudantes e pesquisadores.James escreveu sobre todos os aspectos da psicologia humana, do funcionamento cerebral passando pela percepção espacial, até a mediunidade psíquica. Concentrou-se na compreensão e explicação das unidades básicas do pensamento. Para James, não existe tal coisa como uma “consciência” individual independente da pessoa a quem pertence essa consciência. Podemos ver o mesmo objeto, ouvir o mesmo som, saborear a mesma comida, mas nossa consciência dessas percepções muda a cada vez que repetimos essa experiência. “A mente é, em todos os estágios, um teatro de possibilidades simultâneas. A consciência consiste na comparação de umas com outras, na seleção de algumas e na supressão do resto (James, 1890, I. p. 288).” Em seus estudos, James colocava a consciência no centro da problemática a ser estudada pela Psicologia, buscando sempre responder “o que faz o homem” e “por que o fazem”.

 

Palavras Chaves: William James; psicologia; Psicologia da Consciência.