Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol I (2016)

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Sigmund Freud e a Psicanálise.
Jéssica Pereira Riguete, Cindylaine Lourenço Toledo, Larissa Maria Martins, Gabrielle Silva Gomes de Freitas, Jaqueline Duque Kreutzelfeld Toledo, Bruno Feital Barbosa Motta

Última alteração: 2016-10-03

Resumo


O objetivo geral deste trabalho é expor os principais conceitos desenvolvidos por Sigmund Freud, juntamente com sua história pessoal e os antecedentes intelectuais que contribuíram para o desenvolvimento de sua teoria. No que diz respeito ao método empregado no estudo, trata-se de uma pesquisa básica de abordagem qualitativa com objetivos exploratórios realizados através de uma pesquisa bibliográfica sobre o tema. Resultados: Sigmund Freud (1856-1939) foi o idealizador da Psicanálise, a primeira teoria formal sobre a personalidade, e a mais conhecida. Apesar de sua natureza polêmica, a psicanálise tem uma influência profunda que, após mais de um século depois do seu surgimento, continua sendo a estrutura para o estudo da personalidade. Freud iniciou seu pensamento teórico assumindo que não há nenhuma descontinuidade na vida mental.  Defendia que há uma causa para cada pensamento, para cada memória revivida, sentimento ou ação. Cada evento mental é causado pela intenção consciente ou inconsciente e é determinado pelos fatos que o procederam. Freud começou a procurar e descrever os elos ocultos que ligavam um evento consciente a outro. A isto se pode chamar de determinismo psíquico. Consciente: O consciente é apenas uma pequenina parte da mente, como se fosse à ponta de um iceberg. Inclui tudo do que estamos cientes em um dado momento, é a percepção imediata da experiência. Tudo o que conseguimos lembra imediato sem forçar a mente. Inconsciente: No inconsciente estão elementos instintivos, que nunca foram conscientes e que não são acessíveis à consciência. Além disso, há material que foi excluído da consciência, censurado e reprimido. Esse material não é esquecido, perdido, ou deletado, mas não lhe é permitido ser lembrado. O pensamento ou a memória ainda afetam a consciência, mas apenas indiretamente
Pulsões ou instintos: Todo instinto tem quatro componentes: uma fonte, uma finalidade, uma pressão e um objeto. Freud assumiu que o modelo mental e comportamental normal e saudável tem a finalidade de reduzir a tensão a níveis previamente aceitáveis. Uma pessoa com necessidades continuará buscando atividades que possam reduzir esta tensão original. Os instintos humanos apenas iniciam a necessidade da ação; eles nem predeterminam a ação particular, nem a forma como ela se completará. O número de soluções possíveis para um indivíduo é uma soma de sua necessidade biológica inicial, o “desejo” mental (que pode ou não ser consciente) e uma grade quantidade de ideias anteriores, hábitos e opções disponíveis. Libido e energia agressiva: Uma característica importante da libido é sua “mobilidade” a facilidade com que pode passar de uma área de atenção para outra. Freud a natureza passageira da receptividade emocional como um fluxo de energia, fluindo para dentro e para fora das áreas de interesse imediato.
Catexia: É o processo pelo qual a energia libidinal disponível na psique é vinculada a ou investida na representação mental de uma pessoa, ideia ou coisa. A teoria psicanalítica está interessada em compreender onde a libido foi catequizada inadequadamente. Uma vez liberada ou redirecionada, esta mesma energia está então disponível para satisfazer outras necessidades habituais. Sobre a estrutura da personalidade, ele tentou ordenar este caos aparente propondo três componentes básicos estruturais da psique: o ID, o EGO e o SUPEREGO e as FASES PSICOSSEXUAIS DO DESENVOLVIMENTO que são a Fase Oral, Fase Anal, Fase Fálica, a Fase de Latência e a Fase Genital.  Mecanismos de Defesa do Ego: Os mecanismos predominantes diferem segundo o tipo de afecção considerado, a etapa genética, o grau de elaboração do conflito defensivo, e são divididos por várias etapas, sendo elas: a sublimação, repressão, racionalização, projeção, deslocamento, identificação, regressão, isolamento, formação reativa, substituição, fantasia, compensação, expiação, negação e introjeção.

Palavras Chaves: Psicanálise; Sigmund Freud e psicologia.