Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol I (2016)

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GERAÇÃO DE CÓDIGO SQL PARA BANCOS DE DADOS GEOGRÁFICOS
Thiago Bicalho Ferreira, Sergio Murilo Stempliuc

Última alteração: 2016-10-03

Resumo


O objetivo geral foi realizar um estudo sobre a geração de código SQL (Structured Query Language - Linguagem de Consulta Estruturada) durante a fase final da MDA (Model Driven Architecture - Arquitetura Dirigida pelo Modelo).

A metodologia teve como objetivo realizar um estudo de como deve ser a geração de código SQL, especificamente utilizando comandos da DDL (Data Definition Language – Linguagem de Definição de Dados), para automatizar a criação de bancos de dados geográficos nas ferramentas CASE Enterprise Architect e IBM Rational Software Architect, ferramentas estas escolhidas devido ao desenvolvimento de trabalho anterior. Esta última fase da MDA teve como alvo o Sistema Gerenciador de Bancos de Dados Oracle, escolhido por apresentar suporte a dados geográficos e estar em primeiro lugar no ranking de classificação de popularidade de SGBDs disponibilizado pela corporação Solid IT em 2013.

O método para medir a popularidade e classificar os SGBDs é realizado através dos seguintes parâmetros: Número de menções do SGBD em sites, medido com o número de resultados de motores de busca; Interesse geral no SGBD avaliado de acordo com o Google Trends; número de ofertas de emprego em que o SGBD é mencionado em motores de busca como Indeed e Simply Hied; número de perfis em redes profissionais em que o sistema é mencionado, sendo utilizada a popular rede profissional LinkedIn.

Como resultados pode-se constatar que é nativo da Enterprise Architect a geração de código fonte DDL. Porém, a opção de gerar código DDL só é habilitada em classes com o estereótipo Table. Usando a ferramenta EA verificou-se a possibilidade de efetuar transformações MDA desde o PIM até o código fonte (no caso o DDL). Além de possibilitar a transformação para DDL, a ferramenta fornece condições para escolha do Sistema Gerenciador de Bancos de Dados (SGBD) alvo. Dentre estes estão disponíveis: DB2, Informix, Ingres, MySql e Oracle.

Verificou-se também que existem várias possibilidades de geração de código fonte na ferramenta EA, sendo que somente a linguagem DDL não possui a possibilidade de customização. Para as demais linguagens é possível efetuar modificações ou até mesmo desenvolver uma linguagem específica para transformação de um determinado diagrama em arquivo de texto pretendido.

A ferramenta IBM Rational Software Architect oferece suporte a geração de código fonte para os projetos corporativos Java e serviços Web. Foi se possível observar que a RSA suporta uma série de transformações, que geram diretamente código fonte, porém, não existem transformações para DDL. Ao explorar essa ferramenta para verificar possibilidades de customização de recursos nativos ou adição de novos recursos foram percebidos que os mecanismos de transformações só poderiam ser customizados ou então criados a partir de APIs, pontos de extensão da ferramenta Eclipse ou conexão da RSA com ferramentas externas.