Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol I (2016)

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INDICADORES DE SAÚDE: ENVELHECIMENTO E MORTALIDADE NO MUNICÍPIO DE UBÁ/MG
Gustavo Leite Camargos, Alexandre Augusto Macedo Correa, Karen Soares Brandão, Marisa Assis Almeida, Letícia Magalhães de Almeida

Última alteração: 2016-10-03

Resumo


Introdução: O processo de envelhecimento populacional é uma realidade crescente e a análise das causas de óbito entre essa população torna-se essencial para melhor aplicabilidade dos recursos da saúde pública em ações de promoção e prevenção. Objetivo: Apresentar os dados do município de Ubá/MG e indicadores de saúde de envelhecimento e mortalidade. Metodologia: Foram coletados dados no IBGE e Sec. Munic. de Ubá do ano de 2015. Foi feita uma análise estatística descritiva dos dados coletados. Resultados: População com 60 anos ou mais: 11.063 (12,23% da população total); Mortalidade segundo cap. do CID-10 (60 anos ou mais): cap.IX (30,54%), cap.II (13,34%), cap.X (12,44%), cap.XVIII (11,53%) e cap.IV (9,72%); Mortalidade segundo causas específicas: Causas mal definidas e desconhecidas (10,57%); doenças isquêmicas do coração (10,42%); Diabetes mellitus (7,48%); Doenças cerebrovasculares (7,34%); neoplasias malignas (6,75%); acidentes (5,87%); influenza e pneumonia (5,58); neoplasias de comportamento incerto ou desconhecido (5,28%); outras formas de doença do coração (2,93%); doenças crônicas das vias aéreas inferiores (2,93%); agressões (2,93%); doenças hipertensivas (2,79%); doenças do fígado (2,49%); insuficiência renal (2,20%); as outras causas de mortalidade possuem valor inferior à 1%; Discussão/Conclusão: Camargo, 2016, ao apresentar taxas de mortalidade das pessoas de 60 anos ou mais, no Estado de SP, no período de 1980 à 2014, identifica as doenças do aparelho circulatório, seguida pelas neoplasias, aparelho respiratório, digestivo e causas externas como sendo as principais causas de óbito nesta população. Os dados se assemelham aos obtidos na população de Ubá, com pequenas alterações de posição. Paes (2000) afirma que, as quatro principais causas de óbitos não se modificaram no período de 1980-1995 (doenças do aparelho circulatório seguido das causas mal definidas, das neoplasias e do aparelho respiratório). Na avaliação da causa óbito no Brasil em 2008, verificou-se que 67,8% são óbitos naturais e 38,6% óbitos violentos. Ainda neste documento, comparados com 1998, percebeu-se que as taxas se mantiveram próximas. Na população de Ubá, somando as causas de acidente e agressões, os valores finais se apresentaram inferiores comparados com os dados nacionais. Estes dados representam uma realidade temporal e demográfica, indicando caminhos que a Saúde Pública precisa construir através de projetos de promoção e prevenção.

Referências Bibliográficas