Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol I (2016)

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CONSEQUÊNCIAS FISIOLÓGICAS DA DESNUTRIÇÃO PROTEICA NOS CASOS DE DENGUE: A RELEVÃNCIA DO INTERSTÍCIO MEDULAR RENAL HIPEROSMÓTICO NO CONTROLE DA REABSORÇÃO DE ÁGUA.
Matheus Costa Cabral, Melissa Paro Pereira Brega

Última alteração: 2016-10-02

Resumo


INTRODUÇÃO: Um dos sinais característicos da dengue é a desidratação que se dá principalmente devido à vasodilatação, com perda de líquido plasmático para o terceiro espaço, consequente do processo infeccioso pelo patógeno. OBJETIVO: Descrever as consequências fisiológicas do déficit do controle renal sobre o volume plasmático, decorrente de baixa ingestão de proteínas, nos casos de dengue. METODOLOGIA: O estudo trata-se de uma revisão literária na qual foi realizada uma busca de artigos científicos para o embasamento teórico do tema, cujas bases de dados para pesquisa online foram: Scielo, PubMed e BVS, além de livros. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A uréia é um metabólito da digestão proteica que contribui, através do mecanismo de contracorrente, com cerca de 40% a 50% da osmolaridade (500 a 600 miliosmois por litro) do interstício medular renal. A hiperosmolaridade desse interstício é de crucial importância no processo de reabsorção renal de água e a consequente concentração urinária, de modo que durante a vasodilatação, provocada pela dengue, a maior reabsorção de água como um controle renal é de relevância para amenizar a desidratação do paciente. Desse modo, a desnutrição proteica pode agravar o quadro clínico desse paciente.