O layout deixou de ser apenas um diferencial competitivo nas empresas, para se tornar uma obrigatoriedade para a sua sobrevivência no mercado de hoje, uma vez que a otimização é indispensável para maior produtividade e redução de desperdícios, possibilitando aumentar a lucratividade e capacidade para atender a demanda. Todavia, mudanças no layout são trabalhosas e consequentemente tem alto custo. O objetivo do presente trabalho foi analisar de que maneira o layout pode ser um diferencial para uma indústria moveleira de Ubá, cidade localizada na Zona da Mata Mineira. Assim, realizou-se uma visita técnica à essa indústria moveleira, com análise crítica do chão de fábrica. Desta maneira, foi possível entrevistar responsáveis pela produção e conseguir informações detalhadas sobre os setores da indústria, o que possibilitou o desenvolvimento de um diagrama sequêncial das atividades necessárias para a produção de móveis. A empresa estudada está no mercado desde 1990, quando iniciou a fabricação de mesas de centro, mesas de canto e criados folheados, em uma área de pouco mais de 100m². Em 1996, passaram a produzir racks folheados, em uma média de vinte produtos por dia. Aumentando a produção com o decorrer do tempo. Em 1999 mudou para o local atual de suas instalações, com uma área total de aproximadamente 1.260m², sendo que seu parque industrial é constituído de 48.000m² com 11.000m² de área construída. A empresa conta com um maquinário de última geração e tecnologia italiana e com funcionários bem treinados e capacitados. Por fim, foi elaborada a proposta de um novo layout, utilizando-se do método de cartas de relacionamento, junto com outras considerações referentes à natureza e disponibilidade da organização. Conclui-se então que através das mudanças sugeridas, fica notório que é possível construir um layout eficiente de forma simples, mas que acabam oferecendo alto grau de melhoria, tais como: ganho considerável em produtividade através da redução de tempos de ciclo das operações; melhora na disposição das máquinas no ambiente fabril; utilização do espaço físico com maior eficiência e redução da movimentação de peças e pessoas entre setores, afim de obter um melhor fluxo de produção e, consequentemente redução no Lead Time.