Introdução: desde tempos remotos, as plantas são utilizadas de múltiplas formas pelos seres humanos, cabendo ressaltar o seu uso terapêutico. Essas plantas possuem grande potencial econômico a nível mundial e indubitavelmente podem contribuir na formulação de novos fármacos, visto que os efeitos de seus compostos não foram totalmente elucidados. Objetivo: compreender como a articulação entre as ciências da saúde e a botânica tem propiciado o desenvolvimento de novos fármacos.  Metodologia: o presente estudo constitui-se em uma revisão narrativa da literatura, realizada por meio do Portal CAPES, Medline, Scielo, Google Scholar, Web of Science e Embases, a partir dos descritores “Botânica”, “Ciências da Saúde”, “Preparações Farmacêuticas” e “Desenvolvimento de Medicamentos”, em português, inglês e espanhol, para a busca destes termos no título, resumo ou corpo de estudos. Como critério de inclusão, foram incluídas produções disponíveis na íntegra, que permitam uma melhor coerência com a temática desenvolvida nesta pesquisa, sem recorte temporal. Resultados: identificou-se a articulação entre as ciências da saúde e a botânica no desenvolvimento de novos fármacos, com destaque a história que configura essa relação e suas perspectivas futuras. Considerações finais: salienta-se a necessidade de novos estudos com maior robustez científica e sinaliza-se que é inegável a importância global das plantas medicinais a nível social, cultural, econômico, científico e no cuidado à saúde.