Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, VOL V (2020)

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Abrangência das Práticas Integrativas e Complementares do SUS na Atenção Básica de Saúde – uma revisão da literatura
Clara Vitral de Sá, Kaique Antônio Moreno Leão de Azevedo, Gisele Aparecida Fófano, Amanda Fontes de Carvalho Pinto, Rafael de Souza, Tamara Chagas Ribeiro

Última alteração: 2020-12-01

Resumo


O objetivo Geral deste projeto é estudar e reconhecer a realidade e a importância das Práticas Integrativas e Complementares (PIC) do SUS na atenção básica de saúde. Materiais e Métodos: o estudo é uma revisão de literatura e para sua elaboração foram selecionados artigos científicos na base de dados da SciELO (ScientificElectronic Library Online). Os descritores utilizados foram: "Medicina Integrativa e Complementar" ou "Práticas Integrativas e Complementares" ou "Práticas de Saúde Integrativas e Complementares". A seleção dos artigos considerados relevantes foi baseada no título do estudo e em seu resumo. Foram selecionados apenas artigos em português. Além disso, para o embasamento teórico em políticas públicas foram empregadas as duas políticas nacionais que regem as práticas integrativas e complementares do Sistema Único de Saúde (SUS) e as duas portarias que regulamentam tais políticas. Resultados e Discussão: As Práticas Integrativas e Complementares (PIC) contemplam procedimentos que abrangem uma avaliação do paciente de maneira integral, tanto em relação a si quanto ao ambiente e à sociedade que o cerca, por meio do desenvolvimento de um vínculo terapêutico importante entre paciente e profissional de saúde. Além disso, constituem abordagens que evidenciam não apenas a cura de agravos, mas também a promoção do processo de saúde, a prevenção e a recuperação da saúde por meio de tais técnicas. Além disso, as Práticas Integrativas e Complementares têm demonstrado melhora no empoderamento dos usuários na busca do autocuidado e na responsabilização pela própria saúde, criando autonomia e participação do usuário na escolha das suas estratégias de tratamento, uma vez que são práticas inseridas na crença e na satisfação da população, bem como são opções que reduzem a medicalização e a incidência de efeitos adversos e representam um baixo custo. Sendo assim, pode-se inferir que o acesso às PIC deve ser assegurado e valorizado, porém, o que se percebe é que ainda não é uma prática universal, uma vez que o serviço tem baixa oferta, número reduzido de profissionais informados e capacitados e ainda pouca capilaridade. Nesse contexto, destaca-se a relevância do estudo quanto à aplicação das PIC no SUS, em especial na Atenção Primária por meio das Estratégias de Saúde da Família e a disseminação desse conhecimento entre os profissionais de saúde.

Palavras-chave: Medicina Integrativa e Complementar; Práticas Integrativas e Complementares; Práticas de Saúde Integrativas e Complementares.

Referências:

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