Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, VOL V (2020)

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A Perda da Dentição do Idoso e a Relação: Alimentação, Mastigação e Digestão
Anderson Feliciano Custódio, Gustavo Leite Camargos

Última alteração: 2020-11-26

Resumo


O objetivo desse artigo é discutir a perda da dentição do idoso junto a aspectos relacionados a alimentação, mastigação e digestão de alimentos. É apontado que o envelhecimento não é uma patologia, mas um processo natural em que o organismo vai sofrendo o desgaste fisiológico, e com isso ocorrem diversas alterações de ordem física e mental. A perda de dentição é um elemento comum, principalmente, na terceira idade e que pode ser tratada e retardada a partir de medidas de higienização/cuidados. Uma vez consolidada a perda parcial ou total dos dentes, dietas saudáveis podem ser adotadas com a exclusão de alimentos mais sólidos, substituindo-os por alimentos moles e líquidos, e em alguns casos com o uso de próteses dentárias. Embora, seja um corpo estranho adaptado ao organismo humano, quando bem ajustadas poderão trazer ao paciente idoso muitos benefícios, tanto estético, como psicossocial, elevando sua autoestima e dando- lhe uma melhor qualidade vida. O idoso com a perda de dentição passa a ter a mastigação e digestão prejudicadas, perde salivação que é responsável pelo bolo alimentar, também a força maxilar e com isso os alimentos não são bem triturados atrapalhando também na absorção e metabolização dos alimentos. Também sofre com a diminuição de produção de ácidos no aparelho digestivo. O artigo apontou que no tratamento da perda de dentição recomenda-se seguir os protocolos de segurança, como o uso das barreiras de proteção observando, por exemplo, questões relacionadas a assepsia, a esterilização e a higienização durante todo o processo de tratamento do paciente, lembrando que o idoso por ter a imunidade mais baixa torna-se mais suscetível a contaminações e infecções.

 

Palavras-chaves: Perda de dentição. Idoso. Saúde Pública.