Última alteração: 2020-12-01
Resumo
Relatório de estágio supervisionado básico do acadêmico de psicologia Bruno Silva Gumier,discente do 4° período sob supervisão da Professora Cristina Toledo.
Este relatório abrange o período de 10 de agosto de 2020 a 23 de novembro
de 2020, com carga horária total de 50 horas e ocorreu no formato remoto.
Objetivo
O objetivo do estágio foi à criação de um baralho educativo terapêutico lúdico com o nome “Todos Juntos e Misturados” para os alunos a partir de 06 anos. Contendo 20 cartas com missões para serem realizadas coletivamente. Foi abordado o tema “empatia”, a fim de promover uma brincadeira de forma coletiva, interação social, principalmente conhecer um ao outro entre as crianças independente de suas características.
Práticas, Procedimentos e Intervenções
Os procedimentos utilizados foram pesquisas em artigos, imagens extraídas de forma em png da internet com utilização do softer photoshop cs3 para criação as artes do baralho. Após a criação das artes foi enviado para o fornecedor, para impressões das cartas frente e verso em papel A4 e plastificadas. E outro fornecedor para fazer a caixa do baralho contendo a arte principal com nome do baralho juntamente com a logo da Unifagoc e da Clinica de Psicologia Nise.
E por fim foi criado um manual de instrução do baralho contendo as informações de como jogar. Para que na intervenção, o instrutor não ter dúvida e ainda pode usar a criatividade de brincar com o baralho com objetivo proposto.
O baralho terapêutico em termos educacionais traz uma interação para desenvolver a empatia social com as crianças independentes de suas características. Pois as escolas separam os alunos dos sexos diferentes “menino e menina” e com os brinquedos e brinquedos conforme seu sexo (masculino ou feminino) e fica a desejar a interação com o todo. E com isso considera que o baralho traz uma brincadeira de um modo a relação do desenvolvimento humano com outro.
O baralho desenvolve condições sociais em relação à empatia, com isso a criança possa interagir socializando, conhecendo a outra criança de forma melhor e eficaz, trabalhando a timidez e principalmente o respeito. Para complementar, quando os jogos lúdicos são utilizados, para Pinto ET AL. (2005), o brincar também pode estimular o desenvolvimento psíquico da criança, pois melhora a concentração, a memória e a imaginação, compreender como a criança está em relação à sua nova realidade. De acordo com Ferreira (2016), abrange muitos sentidos como divertir-se, entreter-se com algo infantil, agitar-se, ou seja, uma forma da criança se comunicar socialmente Para Wallon (1978) afirma que é fundamental que a criança tenha a oportunidade de brincar. E através do brincar pode auxiliar na interação com outro e explorar espaços em sentimentos, comportamentos e transparência nas emoções.
Competências e Habilidades
A partir da minha experiência com estágio adquiri competências e habilidade além da criatividade, proporcionar o desenvolvimento intelectual, e o mais importante o social, motor e emocional. Além disso, viver a realidade da profissão no qual escolhi, pois o curso de psicologia tem diferentes possibilidades atuações, e umas delas experimentei através do estágio de construção de materiais para terapia. Aprendi com as supervisões a priorizar tarefas e processos. Tive a oportunidade de explorar as diversas facetas como criar, pensar em cada detalhe, e ainda pensar como esse material terapêutico pode chegar nas mãos do público alvo.
Com isso, posso dizer que considero um estágio para um preparo acadêmico e até mesmo profissional essencial para alavancar o meu currículo. Nunca imaginei criar um material próprio que poderá ajudar como terapia o público alvo. Fico muito mais confiante e saber que estou no caminho certo do meu curso de psicologia.
Bibliografia
Ferreira, A. B. H. (2016). Dicionário do Aurélio Online - Dicionário de Português. 2016. Recuperado em 14 de novembro, 2020, de https://dicionariodoaurelio.com/brinca.
Pinto, M. B. et.al. (2015). Atividade lúdica e sua importância na hospitalização infantil: uma revisão integrativa. Rev. da Universidade Vale do Rio Verde. Três Corações, 13(2), 298-312.
Wallon, H. (1978). As atividades da criança e a sua evolução mental - O jogo. In: Wallon, H. A evolução psicológica da criança. (pp.75-92