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NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE ADOLESCENTES E STATUS SOCIOECONÔMICO DE ADOLESCENTES DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE UBÁ-MG
Última alteração: 2020-11-25
Resumo
Muitos adolescentes não conseguem alcançar os níveis de atividade física (NAF) satisfatórios, mesmo reconhecendo sua para a conquista da saúde e bem-estar, porém ainda não está clara a influência do status socioeconômico (SS) no NAF de adolescentes. Objetivou-se verificar o NAF e o SS de estudantes do terceiro ano do ensino médio em escolas públicas de Ubá-MG. Trata-se de um estudo transversal, em que foram aplicados a versão curta do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e o questionário socioeconômico desenvolvido pela Associação Brasileira de Pesquisa (ABEP). O NAF foi classificado como ativo e muito ativo, insuficientemente ativo (A e B) e sedentário e o SS foi subdividido em: A (A1 e A2), B (B1 e B2), C (C1 e C2) e D. A estatística descritiva foi realizada no software SPSS versão 20.0. Foram avaliados 73 adolescentes de ambos os sexos (17,51+1,34 anos). A maioria dos avaliados foi classificada como ativa (49,3%) e pertencem a classe socioeconômica B (57,3%). Na classe A, 50% foi classificado como insuficientemente ativo e 50% como ativo e muito ativo. Nas demais classes socioeconômicas, a maioria foi classificada como ativo e muito ativo (B=85,7%, C=88,0% e D=75%). Portanto, independentemente do SS os alunos de escolas públicas de Ubá praticam atividade física regularmente. Conclui-se que a maior parte da amostra é ativa e pertencente a classe B. Independente do SS alguns aspectos como locais para prática e acessibilidade para a prática devem ser considerados para avaliar o NAF em trabalhos futuros.