Indivíduos que sofrem lesão medular (LM) tendem a alterar os seus hábitos de vida, tornando-se mais sedentários, levando a diminuição da massa muscular e da força da qualidade de vida (QV). O treinamento de força (TF) também tem mostrado eficácia no tratamento da LM independentes do grau da lesão. Logo, o objetivo deste estudo foi avaliar se o TF é capaz de aumentar a independência funcional e melhorar a QV de um indivíduo portador de LM. Para a realização deste estudo, foi selecionado um indivíduo com LM traumática, com idade de 58 anos. O período de treinamento teve frequência semanal de duas vezes por semana, com duração de 50 minutos por dia, durante 12 semanas. Para avaliação da QV foi utilizado o questionário WHOQOL-bref (World Health Organization Quality of Life), e questionário de Medida de Independência Funcional (MIF). Não houve melhora geral na QV geral do participante (PRÉ: 14,80 pts vs. PÓS: 14,75 pts), contudo houve aumento no domínio meio ambiente (PRÉ: 3,37 pts vs. PÓS: 3,62 pts). Foi observada também a melhora na independência funcional (PRÉ: 120 pts vs. PÓS: 127 pts). A partir dos resultados obtidos pode-se concluir que TF foi capaz de aumentar a independência funcional, sem alterar a QV do avaliado.

Palavras-chave: Independência, Funcional, Lesão, Medula, Treinamento de Força.