Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol IV (2019)

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CIRCUNFERÊNCIA DE PESCOÇO COMO FATOR DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CARDIOVASCULAR, DIABETES MELITUS E SÍNDROME METABÓLICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Gustavo Leite Camargos, Ana Carolina Lopes Martins, Layla Vieira dos Santos, Tamires Cardoso de Oliveira

Última alteração: 2019-10-14

Resumo


INTRODUÇÃO: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) apresentam-se como uma ameaça silenciosa que contribui dentre outros fatores, para a redução da qualidade de vida na população, além de requerer crescentes investimentos financeiros. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi determinar um método de avaliação simples e econômico para os fatores de risco de desenvolvimento das DCNT, sendo o perímetro cervical (CP) apontado como o principal. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura cujas bases de dados utilizadas foram PubMed, BVS e Scielo, selecionando-se artigos que atendessem aos critérios de inclusão, os quais consistiram em estudos publicados na íntegra e de forma gratuita nos últimos dez anos e que avaliaram a associação da CP como fator de risco para o desenvolvimento de SM, DCV e DM. RESULTADOS: Dos artigos utilizados para a revisão, cinco obtiveram resultados positivos para a associação entre CP e DCV, sendo que um considerou o sexo como um fator de interferência. Seis concluíram que a CP pode ser utilizada para predizer o risco de desenvolvimento de DM e, desses, três atribuíram a CP como fator de risco para SM. CONCLUSÃO: Conclui-se que a CP é um forte preditor para SM e DM na população, tendo em vista sua forte correlação com tais comorbidades, a facilidade de mensuração e seu baixo custo. Da mesma forma, se mostrou útil como FRCV, principalmente em idosos, entretanto, carece de mais estudos quando envolve a população mais jovem.Palavras chaves: diabetes; síndrome metabólica; doença cardiovascular; circunferência de pescoço.