Última alteração: 2019-10-17
Resumo
INTRODUÇÃO: A medula espinhal é o órgão do sistema nervoso central que apresenta menor modificação durante o desenvolvimento embrionário, sendo estruturalmente simples em relação aos demais órgãos desse sistema.
OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é realizar uma revisão literária sobre a macroscopia, microscopia, vascularização e os envoltórios meníngeos da medula espinhal.
MÉTODOS: O presente estudo consiste em uma revisão de literatura realizada através da busca de artigos científicos nas bases de dados ScIELO e PubMed, utilizando descritores do DeCS (Descritores em ciências da Saúde) e MeSH (Medical Subject Headings).
RESULTADOS: Macroscopicamente, a medula espinhal é divida em substância branca e substância cinzenta, esta sendo composta por um conjunto de corpos de neurônios e aquela por um conjunto de axônios organizados em tratos e fascículos ascendentes e descendentes. Microscopicamente, a substância cinzenta é dividida em colunas. Já a substância branca possui é microscopicamente dividida em função das conexões que os tratos e fascículos fazem com órgãos supramedulares do sistema nervoso central. A vascularização da medula se origina em grande parte da artéria vertebral direita e vertebral esquerda e das artérias segmentares do pescoço, tórax e abdômen. Em relação aos envoltórios meníngeos, a medula é revestida por três membranas meníngeas, sendo a pia-máter a mais interna, a dura-máter a mais externa e entre essas duas membranas há a aracnoide.
CONCLUSÃO: O estudo das características morfológicas da medula espinhal é de suma importância no entendimento das alterações características da disfunção ou lesão de segmentos medulares específicos.