Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, Vol IV (2019)

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INICIAÇÃO CIENTÍFICA E AS CONTRIBUIÇÕES DESTA PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE DISCENTES DA ÁREA DA SAÚDE
João Vitor Andrade, Aléxia Polo Siqueira, Caroline Miho Shibuya, Danrley Oliveira Carneiro, João Pedro Cavalcante Simões, Milena Giulia Gonçalves, Yasmin Santos Colucci

Última alteração: 2019-10-15

Resumo


Introdução: no presente século o desafio da universidade é formar indivíduos capazes de buscar conhecimentos e utilizá-los (COTTA; FERREIRA; ANDRADE, 2019). Logo faz-se fundamental a inserção precoce do aluno de graduação em projetos de pesquisa, visto que este, se torna um instrumento valioso para aprimorar qualidades desejadas em um profissional de nível superior, bem como para estimular e iniciar a formação daqueles mais vocacionados para a pesquisa. Nesse sentido, os programas públicos de fomento à formação de pesquisadores devem ser continuamente aprimorados com vistas à sua real efetividade. Objetivo: o presente visa explanar sobre contribuições da iniciação cientifica (IC) para a formação do futuro profissional da saúde. Metodologia: o mesmo constitui-se em um estudo descritivo na modalidade relato de experiência, concernente as vivencias de sete discentes da área da saúde, sendo os envolvidos com projetos de IC nos cursos de biomedicina (5), biologia (1) e enfermagem (1). Destaca-se que os mesmos estão inseridos em localidades diversas, sendo (4) em instituições federais de Minas Gerais, (1) em uma instituição federal do Rio de Janeiro, (1) em uma instituição privada de São Paulo e (1) em uma instituição privada da Bahia. Salienta-se que na IC, tem-se a exposição dos discentes a situações problemas, sendo necessário que estes encontrem alternativas para solucionar e organizar uma estratégia de pesquisa, tornando-os assim, sujeitos autônomos, contribuindo então para sua formação. Resultados e Discussão: a IC oportunizou aos alunos elementos cruciais para a formação, estes já descritos por DELORS (1996), tais como: o aprender a conhecer, a fazer, a ser e a viver junto através da pesquisa, assim exercitando sua autonomia, para sua transformação de objeto em sujeito e com formação para o trabalho. Criaram o hábito de refletir e transformar constantemente seus caminhos durante a formação (COTTA; FERREIRA; ANDRADE, 2019). Ademais, destaca-se que a pesquisa é considerada um dos ambientes mais fecundos para a aprendizagem, por sair dos modelos de ensino centrados na transmissão. Conclusão: a iniciação científica proporcionou aprendizados como, consulta em bases de dados, gerenciamento de referências, capacidade de síntese e expressão por meio da escrita científica. Assim os discentes tornaram-se capazes de saber enfrentar situações problemas, agir com autonomia, a dialogar sobre um tema específico com postura, fluência, clareza e a desenvolver a escrita. Além de desenvolverem o hábito de refletir e transformar constantemente seus caminhos durante a formação.

Palavras-chave: iniciação científica; formação profissional; profissional da saúde.

Referências:

COTTA, R.; FERREIRA, E.; ANDRADE, J.. Júri simulado como método ativo de ensino, aprendizagem e avaliação. Congresso de Inovação e Metodologias no ensino superior, Brasil, nov. 2018. Disponível em: <https://congressos.ufmg.br/index.php/congressogiz/IVCIM/paper/view/848/330>. Data de acesso: 29 Jul. 2019.

DELORS, J. La educacion encierra um tesoro. Madrid: Santillana; 1996