Introdução: Desde a Grécia antiga os jogos eram utilizados no processo de formação da criança, para estimular os sentidos e com isto avançar no seu desenvolvimento cognitivo. O importante pesquisador Rousseau (1712-1778) incentivava a atividade lúdica na educação de forma a ser aproveitada no ambiente educacional já que proporcionava a ideia de liberdade de expressão, utilização da experiência e a emoção como incentivo à aprendizagem. Portanto, a alfabetização pode ser construída por meio de atividades que permita ao aluno comparar e reformular suas hipóteses, desenvolver habilidades e interação social. As atividades lúdicas podem ser uma possibilidade de superar as dificuldades de aprendizagem suscetíveis ao fracasso escolar. Compreende-se desta forma, que a ludicidade é importante e necessária para o desenvolvimento intelectual e social do indivíduo, estimulando sua criticidade e habilidades sociais. Assim, ao aplicar atividades lúdicas o professor dá ao aluno à oportunidade de comunicar-se por meio da Língua Portuguesa de forma dinâmica, interpretando texto, expondo ideias e ou mesmo expandindo seu conhecimento a outras áreas. Objetivo: Este estudo implica em promover reflexões acerca das contribuições do lúdico no trabalho com a alfabetização, tendo como base teóricos como: Piaget (1978), Vygotsky (1984) e Antunes (1998). Metodologia: Quanto à metodologia, trata-se de uma pesquisa de raciocínio lógico ponderado por hipóteses no intuito de oportunizar análises críticas sobre a importância do lúdico na alfabetização infantil em seu exercício prático. Resultados e discussão: É essencial tomar consciência que os jogos lúdicos estimulam na criança as emoções, formas de interação com os colegas, desempenho físico-motor, estágio de desenvolvimento, nível linguístico, formação moral, de uma forma motivadora. A utilização de jogos no processo de alfabetização possibilita uma aprendizagem eficaz. Neste viés, como denota Queiroz (2003) o jogo pode ser um interessante instrumento pedagógico, pois incentiva a interação e desperta o interesse pelo tema estudado. A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não deve ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil e construção do conhecimento. Conclusão: Conclui-se, que o jogo sempre esteve presente em nossa vida, pois é uma atividade necessária, que permite a criança expressar seus sentimentos tanto negativos como positivos. Para que esses propósitos aconteçam o educador deve sempre buscar conhecimentos em pesquisas e formações continuadas. Não basta levar o jogo até o aluno sem um conhecimento prévio de como aplicá-lo devidamente. A atividade lúdica só surtirá efeitos positivos para o aluno e o professor, quando este planejar os jogos de acordo com a realidade do aluno, com objetivos propostos, critérios avaliativos pós, durante e após a atividade e se houver uma estreita relação entre o que e como ensinar. O educador que deseja usar o jogo como ferramenta educacional aplicará jogos que suscitem diferentes formas de cooperação entre os alunos, mesclando times e elementos, trabalhando com as lideranças, incentivando desafios e criando situações que estimule as habilidades e competências dos alunos. O professor é a peça chave desse processo, e deve ser encarado como um elemento essencial e fundamental.