Introdução: Decerto, os estudos acerca da psicogênese da língua escrita foram conduzidos à compreensão de que a alfabetização engloba um complexo processo de elaboração de hipóteses sobre a representação da linguística. Os estudos sobre o letramento ancoram-se no que concerne ao entendimento dos variados saberes atrelados à língua escrita e ao seu aprendizado. Tais feitos impulsionam à conscientização da importância da junção entre aprendizados e ensinamentos concomitantes à sala de aula, harmonizados pelo espaço enriquecedor de aprendizagem. Compreende-se que para alfabetizar letrando, é preciso que o professor assuma certas posturas, de modo que a prática pedagógica seja conduzida no sentido de viabilizar a formação de um sujeito que não apenas decodifica/codifica o código escrito, mas que exerça a escrita nas diversas situações sociais que lhes trazem diligência. Neste contexto, compete ao professor desenvolver na prática a aquisição da escrita, somando à interação com diferentes textos escritos, bem como promover situações de aprendizagem significativas que despontem o gosto pela literatura oportunizando ao aluno o uso real da escrita fora da escola. Segundo Soares (1998) o uso da escrita de maneira funcional permite ao sujeito variadas formas de interpretar, sistematizar os conhecimentos adquiridos e promover aplicação, de modo a garantir-lhe uma condição diferenciada em sua relação ao mundo, em um estado que não é possível ser conquistado se for minimizado apenas ao código. Objetivo: Neste âmago, este estudo, implica em promover reflexões acerca da importância do trabalho do professor mediador no processo de alfabetização e letramento, conscientizando da essencial significância do aluno ser sujeito ativo e interagido ao aprendizado. Metodologia: Quanto à metodologia, o ponto de partida para uma ampliação e construção do conhecimento deve ser os múltiplos saberes dos alunos; sendo que o processo deve acontecer de forma global, alfabetizar/letrando, e não de forma fragmentada ou até mesmo isolada, onde primeiro se aprende a ler e escrever para depois passar a entender como interagir em sociedade.  Resultados e discussão: A diretriz pedagógica mais importante no trabalho do educador mediador frente à alfabetização e letramento é a utilização da escrita nas diversificadas atividades pedagógicas, correspondendo às formas pelas quais ela é vivenciada nas práticas sociais. Nesta perspectiva, assume-se que o ponto de partida e de chegada do processo de alfabetização e letramento é o texto, juntamente com os diversos saberes do aluno. Conclusão: Conclui-se, a partir dos pressupostos teóricos de Ribeiro (2003) que a alfabetização segue um curso pelo qual se concebe a leitura e escrita, um conjunto de técnicas, para exercer a arte e a ciência de se tornar “ser” integral, alfabetizado e letrado. Sendo assim, o professor mediador é peça fundamental desse processo em viabilizar as condições para que o aluno possa descobrir, aprender, utilizar à escrita e inserir-se criticamente na sociedade. Neste cerne, alfabetizar letrando deixa de ser um ato apenas pedagógico, para alçar-se ao cenário político, representando verdadeiro investimento na formação social humana.