Última alteração: 2018-10-10
Resumo
Introdução: O estabelecimento da comunicação em Língua Brasileira de Sinais- LIBRAS é uma imprescindível forma de inclusão da pessoa surda na vida cotidiana e na educação. Para se estabelecer como sociedade, o ser humano instituiu formas de interação para se comunicar. É através dessa interação que se pode expressar, transmitindo vontades, sentimentos, além de informações. Hoje, a LIBRAS é oferecida, por vezes, nos cursos da área de saúde, como disciplina, na tentativa de formar os alunos para um atendimento mais humanizado. Isso melhora a qualidade do tratamento do paciente. Cria-se assim, um elo, para atender as pessoas surdas diante de suas necessidades individuais. Objetivo: Este ensaio visa demostrar como o estudo e aprendizado da LIBRAS em todas as esferas da educação, por meio do corpo docente, poderia contribuir para a educação das pessoas com deficiência, garantindo-lhe o direito a uma educação de igualdade, com as demais pessoas, assim, acabando com as ideias negativas a respeito do aprendizado dessas pessoas. Metodologia: O método de pesquisa se na leitura de diversos artigos, que dissertam sobre as dificuldades enfrentadas pelos surdos ao tentarem adquirir uma educação de qualidade, e pelo aprendizado adquirido nas aulas de LIBRAS, até o presente momento. Resultados e discussão: Segundo as leis que nos regem, não é o paciente surdo que deve se adaptar para ter acesso ao ensino, mas sim a instituição que deve. A formação dos professores, em LIBRAS, pode ser de grande valia para formar novos cidadãos, inclusos na sociedade, de maneira digna. E essa formação precisa ter um real objetivo, que é a construção de um novo ser humano, sendo que para isso, essa educação tem que ser continua. Sendo assim, há urgência na criação de um novo modelo de educação, onde crianças, adolescentes e adultos surdos, possam ter acesso a uma educação em igualdade e adequações necessárias a sua realidade, com os demais alunos. A inclusão do aluno deve acontecer desde o maternal, até a idade adulta garantindo a ele, o direito as ferramentas que ele necessita, para enfim, superar as barreiras de seu cotidiano. Esse trabalho requer muita resiliência, para trazer os resultados esperados. Conclusão: Conclui-se que, a pessoa surda, apesar de possuir uma limitação física, mantém seu desenvolvimento cognitivo, da mesma forma que uma pessoa “normal”. Como qualquer outro ser humano, tem o direito de ter acesso a uma educação de qualidade, com o mesmo nível que as outras crianças, adolescentes ou adultos. Não podemos negligenciar o fato de que o aprendizado da Língua Brasileira de Sinais, por todo o corpo docente de uma escola, seja o mínimo a ser feito, para a inclusão da pessoa surda. Isso formará o ambiente ideal para o aprendizado, para que todos sejam realmente iguais.