Última alteração: 2018-10-10
Resumo
Introdução: As unidades de terapia intensiva (UTIs) são unidades hospitalares comandadas por uma equipe de elevado nível técnico-científico que prestam cuidados de forma ininterrupta através do uso de recursos tecnológicos atuais, objetivando salvar vidas de pacientes críticos ainda tidos como recuperáveis. O surgimento de doenças crônicas e o aumento da longevidade são embasamentos para a realização de estudos epidemiológicos que utilizam a incidência ou prevalência, nos permitindo examinar variações e descreve condições, fornecendo indicadores para melhoria da saúde. Objetivo: O objetivo ao traçar perfil epidemiológico dos pacientes atendidos na UTI é auxiliar no processo de ganho na evolução clínica da terapia intensiva, contribuindo para diminuição da mortalidade e propagação de infecções hospitalares.
Metodologia: Este estudo é transversal, retrospectivo, observacional, documental e descritivo. Onde realizou se a coleta de dados através de prontuários dos pacientes internados na UTI no período de janeiro a maio de 2017. Resultados: Analisados dados em relação ao gênero, idade, procedência, tempo de permanecia e desfecho, obteve se os seguintes resultados: prevalência do sexo masculino com média de 66,39 anos, sendo clínicos em sua maioria, tendo como patologias de base problemas cardiológicos como o infarto agudo do miocárdio. Sendo indicados ao uso de ventilação mecânica (VM) por causas como insuficiência respiratória aguda, permanecendo em média 14,26 dias internados e 12 dias sob VM. Houve prevalência na taxa de altas. Com relação aos óbitos, foram prevalentes em homens com parada cardiorrespiratória. Conclusão: O presente estudo contribuiu para um maior conhecimento do perfil dos pacientes em questão. Neste sentido, considera-se que o objetivo proposto foi atingido ao descrever algumas das características sociodemográficas e epidemiológicas de pacientes internados em UTI, porém há a necessidade de estudos com número maior de amostra.