Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, VOL III (2018)

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Vivenciando a história da hanseníase: Relato de experiência pedagógica com acadêmicos de medicina
France Araujo Coelho, Augusto Guedes Salles, Igor Monteze Ferreira, Lívia Lopes Barreiros, Mara Lúcia Farias Lopes Silva, Márcio Luiz Rinaldi, Wilton Balbi Filho, Cristiano Valerio Ribeiro, Rodrigo de Barros Freitas, Maria Augusta Coutinho de Andrade Oliveira

Última alteração: 2018-10-10

Resumo


Vivenciando a história da hanseníase: Relato de experiência pedagógica com acadêmicos de medicina

France Araújo Coelho1, Augusto Guedes Salles2, Igor Monteze Ferreira1, Lívia Lopes Barreiros1, Mara Lúcia Farias Lopes e Silva1, Márcio Luiz Rinaldi1, Wilton Balbi Filho1, Cristiano Valério Ribeiro1, Rodrigo de Barros Freitas1, Maria Augusta Coutinho de Andrade Oliveira1

1 Professor do curso de graduação em Medicina da FAGOC

2 Enfermeiro Emergencista do Hospital Santa Isabel Ubá - MG

RESUMO

Introdução: Face ao processo de transformação que vem ocorrendo no processo ensino-aprendizagem tem-se encontrado dificuldade na abordagem e exemplificação de determinados conceitos. Muito do que se sabe sobre a hanseníase não pode mais ser demonstrado na prática para os alunos, uma vez que grande parte do embasamento histórico da doença que reflete em toda conduta clínica atualmente já não é mais realidade, como por exemplo, as internações, compulsórias ou não, para tratamento da doença. Objetivos:Vivenciar e presenciar o que resta da história, atrelado às condutas clínicas aplicadas a pacientes que se encontram nas colônias devido a uma internação no passado, permite ao aluno de graduação uma compreensão e sensibilização maior no que diz respeito à visão holística do paciente, em especial aquele com diagnóstico de hanseníase. Métodos: Neste contexto, o presente estudo apresenta um relato de experiência de uma sequência de visitas técnicas realizadas por alunos do curso de graduação em Medicina da Faculdade Governador Ozanam Coelho na Casa de Saúde Padre Damião no município de Ubá-MG, atualmente pertencente à rede de hospitais da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG), bem como na colônia existente em seus arredores, frente ao desenvolvimento das atividades das disciplinas Saúde e Sociedade. Conclusão: O resgate do tema é de extrema importância para que se possa “pensar” em hanseníase, uma vez que se trata de uma doença endêmica no Brasil e alvo de preconceitos e estigma.

Palavras-chave: Hanseníase, Estigma Social, Metodologia de ensino