Sistema Eletrónico de Administração de Conferências, I Mostra de Trabalhos Científicos em Enfermagem UNIFAGOC

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GRIPE COMUM E H1N1: SINTOMAS, EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIAGNÓSTICO E DAS FORMAS DE TRATAMENTO.
Maria Vitória Aambrózio Da Silva, Letícia Pereira do Nascimento Ferraz, Leticia Vieira Da Cruz, Kerolayne Alves Madeira Vieira, Aline Pereira Do Nascimento, Fabrício Oliveira Ramos

Última alteração: 2022-02-22

Resumo


A gripe é uma doença aguda, isto é, de início súbito, provocado por um vírus que afeta, sobretudo, o trato respiratório. O quadro clínico caracteriza-se por febre alta, dores e prostração. Os doentes queixam-se de dores de garganta, catarro óculo-nasal, tosse, dores musculares e de cabeça. Sintomatologia comum a outras infecções. Por isso, na ausência do diagnóstico causal, é habitual a designação de síndrome gripal para caracterizar aquele conjunto de sintomas e sinais. Em regra, no plano clínico, tem uma evolução favorável para a cura em poucos dias, habitualmente em menos de uma semana. É esta marca de benignidade que acaba por ter um efeito altamente pernicioso. Antes de mais, porque essa imagem de rápida evolução para a cura não é suficientemente motivadora para gerar preocupações nos cidadãos que, por isto mesmo, não procuram informações sobre a sua prevenção e tratamento. Não se informam e, muitas vezes, não se protegem. Por outro lado, também é verdade que mesmo durante os períodos Inter pandêmicos há que ter em conta a gravidade das complicações clínicas da gripe e os efeitos negativos que origina nos planos económico e social, decorrentes do absentismo laboral e escolar.

A gripe H1N1, ou influenza A, é provocada pelo vírus H1N1, um subtipo da influenza vírus do tipo A. Ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína (daí o nome pelo qual ficou conhecida inicialmente), que infectaram porcos simultaneamente. O período de incubação varia de três a cinco dias. A transmissão pode ocorrer antes de aparecerem os sintomas. Ela se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias. Experiências recentes indicam que esse vírus não é tão agressivo quanto se imaginava.